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    Influência do consumo de alimentos ultraprocessados e do comportamento sedentário no excesso de peso de adolescentes em uma escola do ensino privado de Criciúma- SC

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva.O aumento do consumo de alimentos ultraprocessados pode ser um dos principais impulsionadores da epidemia de obesidade. A troca das refeições tradicionais feitas a partir de alimentos in natura ou minimamente processados por produtos ultraprocessados está associada a perfis dietéticos não saudáveis e doenças crônicas não transmissíveis relacionadas à dieta. O aumento do consumo de alimentos com alta densidade energética, somados à redução da prática de atividade física e à adoção cada vez mais frequente de comportamentos sedentários, tem contribuído para o incremento do sobrepeso e obesidade principalmente entre os adolescentes. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do consumo de alimentos ultraprocessados e do comportamento sedentário no estado nutricional de escolares. Trata-se de um estudo transversal realizado com adolescentes de uma escola do ensino privado de Criciúma-SC. Um questionário contendo perguntas sobre aspectos demográficos e comportamentais foi aplicado por entrevistadora treinada. Para avaliar a prática de atividade física dos escolares foi utilizada a versão curta do questionário internacional de atividade física. Para avaliar o comportamento sedentário, foi realizada a seguinte pergunta: “em um dia de semana comum, quanto tempo você fica sentado (a) assistindo à televisão, usando computador, jogando vídeo game?”. O consumo de alimentos ultraprocessados foi definido pelo consumo diário de, pelo menos, um grupo de alimentos ultraprocessados, definido segundo a classificação NOVA. Por fim, o peso e a altura dos adolescentes foram usados para classificar o estado nutricional. Análise bruta da associação entre as variáveis foi realizada através dos testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, utilizando nível de significância de 5%. Para as análises utilizou-se o programa Stata versão 12.1. Participaram do estudo 77 escolares com idade média de 12,5 (±1,1) anos, 60% era do sexo masculino, 77,2% apresentava cor da pele branca e 33,7% estava matriculada no oitavo ano escolar. Dentre os adolescentes, 61% possuem comportamento sedentário, 93,5% não seguem a recomendação de atividade física e 46,7% deles está com excesso de peso. O consumo regular de fast food, AUP e refrigerantes foi relatado por 15,6%, 24,7% e 26%, respectivamente, e 44,2% consomem pelo menos um grupo de alimentos ultraprocessados durante a semana. A prevalência de consumo regular de AUP foi maior entre os escolares de cor da pele branca (p=0,028). O excesso de peso foi maior entre os escolares de que tinham comportamento sedentário (p=0,003). Pode-se concluir que metade dos escolares consome AUP regularmente, a grande maioria é inativo, está com excesso de peso e apresentam comportamento sedentário. Considerando-se que é na fase escolar que os alunos formam os hábitos que levarão para o resto de suas vidas, é o momento ideal para o desenvolvimento de ações direcionadas aos hábitos de vida dos estudantes

    Comportamento sedentário e o consumo de alimentos ultraprocessados de adolescentes do sul do Brasil

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    O estudo teve como objetivo avaliar a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o comportamento sedentário de adolescentes. Trata-se de um estudo transversal realizado com escolares do 6º ao 9º ano de um colégio da cidade de Criciúma, Santa Catarina. O consumo regular de, pelo menos, um grupo de alimentos ultraprocessados foi o desfecho estudado, e a variável de exposição foi o tempo diário de comportamento sedentário.  Também foi avaliado o sexo, idade e cor da pele dos estudantes. Análises bruta e ajustada da associação entre as variáveis foi realizada através da Regressão de Poisson apresentando-se o valor p correspondente ao teste de Wald para heterogeneidade. Foram estudados 77 escolares. Cerca de 44% deles consumiam regularmente, pelo menos, um grupo de alimentos ultraprocessados, e mais da metade dos estudantes (61%) referiram mais de 2 horas diárias de comportamento sedentário. Os adolescentes que apresentaram comportamento sedentário tiveram 2,2 vezes mais probabilidade de consumir regularmente alimentos ultraprocessados comparados àqueles que não eram sedentários (p=0,030). Os resultados evidenciam a necessidade de estratégias de promoção de saúde que estimulem hábitos alimentares saudáveis e a redução do comportamento sedentário no ambiente escolar, especialmente focadas nos adolescentes

    EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA

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    A educação em saúde consiste em uma ferramenta de extrema importância, para a conscientização individual e coletiva sobre os direitos e deveres pertinentes a mesma. É um dispositivo fundamental nas ações que visam à promoção de saúde e prevenção de doenças, pois proporciona o empoderamento e a autonomia do indivíduo no cuidado com a sua própria saúde. As atividades de promoção e prevenção são importantes em todas as fases da vida, porém, na adolescência acentua-se essa importância devido às diversas e intensas mudanças (físicas, emocionais, cognitivas e sociais) pelas quais o indivíduo passa, tornando esta fase crítica para a formação dos hábitos de vida que se estenderá para a fase adulta. Neste sentido a formação de grupos com adolescentes para abordar assuntos relacionados ao cuidado com a saúde, torna-se essencial para preservar/resgatar a autonomia do indivíduo e contribuir para que o mesmo tenha uma melhor qualidade de vida na fase adulta. O objetivo do presente estudo é relatar a experiência de um grupo de educação em saúde no ambiente escolar
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